Batalha de Negomano |
Campanha da África Oriental - Primeira Guerra Mundial |
Data | 25 de Novembro de 1917 |
Local | Negomano, Moçambique |
Desfecho | Vitória alemã |
Beligerantes |
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Comandantes |
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Forças |
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Baixas |
200 mortos e feridos 700 prisioneiros | Poucas | |
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- Somalilândia
- Zanzibar
- Rufiji Delta
- Kilimanjaro
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- Kibata (1916)
- Behobeho
- Kibata (1917)
- Mpotona
- Utete
- Nambanje
- Kiawe Bridge
- Rumbo
- Narungombe
- Mahiwa
- Negomano
- Revolta Chilembwe
- Revolta Makombe
- Revolta Barue
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A Batalha de Negomano foi uma batalha travada entre o Império Alemão e Portugal durante a Campanha da África Oriental da Primeira Guerra Mundial. Uma força de soldados alemães e Askaris, comandada por Paul Emil von Lettow-Vorbeck, tinha acabado de obter uma difícil vitória contra os britânicos na Batalha de Mahiwa e estavam a ficar sem provisões. Para solucionar este problema, os alemães invadiram África Oriental Portuguesa numa tentativa de escapar à força superior a norte e de se abastecerem com material capturado aos portugueses.
Uma força portuguesa sob o comando do major João Teixeira Pinto (Moçâmedes, 1876 -Negomano, 1917)[1] foi enviada para travar Lettow-Vorbeck de atravessar a fronteira, mas foi cercada pelos alemães enquanto se encontrava acampada em Negomano, a 25 de Novembro de 1917. A batalha que se seguiu resultou na quase destruição das tropas portuguesas, com elevado número de mortos e prisioneiros. A rendição da força portuguesa permitiu aos alemães tomarem uma grande quantidade de provisões e, deste modo, permitir a von Lettow-Vorbeck continuar as suas operações na África Oriental até ao final da guerra.
Acontecimentos
A 25 de Novembro de 1917 as tropas portuguesas sofreram um dos mais violentos ataques dentro do período de 4 anos de combates no território africano da I Guerra Mundial. Proveniente da então colónia alemã, os alemãs atravessaram o rio Rovuma e atacaram várias regiões do território português. O balanço oficial indica a morte de 5 oficiais, 14 soldados europeus e 208 indígenas, 70 feridos graves e mais de 550 prisioneiros portugueses, entre os quais 31 oficiais.[2]
Referências
- ↑ Livraria Castro e Silva
- ↑ Revista E n.º 2350 (11 de Novembro de 2017). Invasão Alemã, pág. 53.
Bibliografia
- Chisholm, Hugh (1922). The Encyclopædia Britannica, The Twelfth Edition, Volume 2. New York: The Encyclopædia Britannica Company, Ltd. OCLC 71368873
- Dane, Edmund (1919). British Campaigns in Africa and the Pacific, 1914–1918. London: Hodder and Stoughton. OCLC 2460289
- Downes, Walter (1919). With the Nigerians in German East Africa. London: Methuen & Co. OCLC 10329057
- Newitt, Malyn (1995). A History of Mozambique. Bloomington: Indiana University Press. ISBN 0-253-34006-3
- Paice, Edward (2008) [2007]. Tip & Run: The Untold Tragedy of the Great War in Africa. London: Phoenix. ISBN 978-0-7538-2349-1
- Strachan, Hew (2004). The First World War in Africa. Oxford: Oxford University Press. ISBN 0-19-925728-0
Ligações externas
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